Durante o primeiro sobrevoo de monitoramento, foram avistadas de 40 baleias-francas no litoral de Santa Catarina. A espécie é uma das mais ameaçadas de extinção.
Do total de animais identificados pelo Projeto Baleia-Franca, 15 eram filhotes, número considerado dentro da média para o período. Os pesquisadores também puderam visualizar algumas baleias conhecidas, que estão entre as catalogadas pela ONG ao longo dos 30 anos de pesquisas.
Uma delas é a "JDot", que tem esse nome por conta da mancha branca em forma da letra "J" no dorso. Com mais de 40 anos, essa baleia já tem sete filhos nascidos em águas brasileiras.A equipe também avistou a baleia que foi vista há cerca de uma semana com um pedaço de rede de pesca na cabeça. Segundo a coordenadora do projeto, Karina Groch, mestre e doutora em biologia animal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ela estava acompanhada pelo filhote e em boas condições de saúde.
Para Paulo Flores, analista ambiental do Centro Mamíferos Aquáticos/ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, a avistagem de baleias como a JDot" proporciona o registro de longevidade e da taxa reprodutiva das baleias-francas. "São animais importantes para a manutenção da recuperação populacional da espécie no Atlântico Sul Ocidental", afirma.
Flores ressalta ainda que, mesmo com a ameaça dos enredamentos de baleias, o número de ocorrências não tem comprometido a sobrevivência dos animais.
Para o monitoramento foram percorridos cerca de 200 km do centro-sul catarinense, área que compreende o sul de Florianópolis a Torres, município já localizado no Rio Grande do Sul.
A região é considerada berçário natural da espécie, que procura as águas calmas e com temperaturas amenas da região não apenas para ter seus filhotes e amamentá-los como também para reprodução. Fonte: Folha.com * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique sobre a mesma.
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