27 de abr. de 2017

Poema: "Caixa dois"


"Caixa dois"

O engravatado na espreita,
Inventando uma obra...
Subornando uma empreita,
Para ver quanto sobra...

A empreiteira, na surdina,
Dá sua premiação;
Pagando a propina...
Vencendo a licitação...

Estádios superfaturados,
Metrô sem estação...
Projetos inacabados,
Um rio em transposição!

Fluminenses e paulistas,
Embarcariam num trem-bala...
Que sumiu sem deixar pistas...
Dele, ninguém mais fala!

Nas profundezas do mar
Estaria a salvação;
Petróleo a jorrar...
Financiando a educação!

Mas faliram a Estatal,
Jazida? Aqui jaz...
Esqueçam o pré-sal,
Lá se foi a Petrobrás!

E que se dane a nação,
Que fique para depois...
O que importa é a comissão,
O maldito caixa-dois!

* O Eldoradense


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